quinta-feira, 11 de junho de 2009

Diário de um carma.

Oi pessoal.

Aqui humildemente, venho expor minha vida, desde que me conheço por gente até hoje.
Acho mais que estou a criar este para um desabafo, por não ter com quem conversar ou até mesmo confiar. Neste assunto, entrarei mais tarde e quem sabe voceis poderão até me elucidar mais. (isto é, se alguém acessar este rsrsrsrsrs, mas mesmo que não entrem, fará bem para mim colocar tudo que sinto pra fora do meu ser).

Nascimento

Nasci em uma família de classe média, com mais 3 irmãs e 1 irmão de coração. A mais velha tinha 10 anos quando deixaram eu vir ao mundo. a mais nova uma diferença de 6 anos.
Sendo eu a caçulinha, raspinha de tacho, conforme meu pai (im memoria) dizia, fui o motivo de muito ciúmes entre minhas irmãs e pais, meu irmão não sempre na dele.
Os anos foram passando e eu cresci com uma infância invejável, muitas brincadeiras que hoje muitas crinaças e adolescentes nem sabem o que é, rouba bandeira, pique esconde, pega pega, salada mista, nossa uma perfeita moleca. Não gostava muito de bonecas, o négocio era ficar na rua até mamãe chamar.
Adolescência, sempre muito responsável, mas tambem sempre brincando de todas as brincadeiras acima, acrescentando muitas rodinhas de violão, amigos muitos amigos, pois as meninas não gostavam muito de mim, pois sempre fui uma ótima ouvinte, amiga e gostosa muito gostasa, rsrs. (não era galinha, deixar bem claro).
Fui crescendo e fazendo novos amigos.
Sempre estudei na frente de casa, o colegio ficava bem em frente, era o Padre Agnaldo Sebastião Vieira. Estudei em todos os horários.
Minhas amigas sempre matando aula e eu nunca fui. Um dia quando estudava a noite, elas iam ao cinema e eu decidi ir, isto no ano de 1984, estava no 2º ano do colegial. Estavamos no ponto de onibus e logo a frente tinha um bar, quando olho a direção oposta quem vejo? Meu querido pai indo ao bar, sei lá acho que para comprar cigarro. Minha sorte que o ponto de onibus era escuro e me joguei debaixo do banco e minhas amigas fizeram uma barreira meu pai passou e depois voltou e eu e elas lá. Quando meu pai já estava a uma distancia mais ou menos que não desse mais para me ver, sai correndo de volta para escola e nunca mais matei aula. Depois e até hoje ainda é muito motivo de risos para mim.
No ano de 1985 em junho meu pais venderam o apartamento que koravamos na Rua Ubatuba em Santo André e fomos morar na Rua Haddock Lobo, em Santo André mesmo, como estava no meio e no último ano de colégio, não quis mudar de escola. Seria mais ou menos de 20 a 30 m até o colégio á pé.
Mas logo que mudei-me, conheci meninos, é claro, que eram meus vizinhos e me dariam uma carona ida e volta a escola.
Mais ou menos em setembro tinha um estuprador que estava atacando os arredores da escola. Saia da escola era 22:40hs., normalmente aaté 23:00 hs a frente e lateral da escola ficava cheia, mas nesta epóca, dava o horário via todos correndo e indo embora. Justamente em um dia o meu colega que me dava uma carona, foi a minha sala de aula e falou que não teria mais aulas e iria embora mas voltaria para me pegar. Deu o horário de sair, cadê ele, nada, deu uns 10m da saída, a escola e ruas estavam desertas, o que fiz atravessei a rua e havia uns tres carros quando fui em direção ao orelhão para ligar para minha casa para irem me buscar, vi dois carros saindo e outro ainda parado. Quando tinha terminado de falar com minha rmã mais velha para ir me buscar e estava colocando o fone no gancho (pessoal celular, acho que nem havia chegado no Brasil), olho lateralmente vejo um cara de uns 28 anos anos, magro, casacão e tirando do bolso uma faca, vindo em minha direção. (meu coração ainda hoje dispara so de lembrar). Sai correndo para o prédio que morava e comecei a gritar o nome de minha vizinhas. O cara saiu correndo, logo chegou minha irmã. No caminho encntramos com meu amigo que daria a carona. Minha irmã foi para casa e contei o que tinha ocorrido. Nisso foi chegando a turma toda. Imaginem era umas 10 motos , com dois em cada. No dia seguinte, minha mãe escutava o rádio logo cedo que tinha um bordão assim "Tá na hora, vamo acorda, jogo água nele. olha aa hora e mais coisas do genero, e logo em seguida passava o programaa do Gil Gomes, para quem não conhece, passava todas as coisas ruins de assaltos, assassinados, estupros, que para época eram absurdas, hoje se tornou banalidade, e normal hoje em dia estas notícias. Bom lá deu que o estuprador havia atacado e assassinado mais uma na Região da Vila Giomar, o mesmo local que estudava. Na época todas as senhoras ouviam este programa e consequentemente meus amigos tambem ouviram. Combinados de tentar pegar o estuprador (olha que loucura, é claro que sem minha família saber), e é claro que eu seria a cobaia, bom por quase 15 dias ia a pé para escola, fazia hora na porta da escola e voltava a pé.
bom esta etapa de minha vida, continuo amanhã, já esta tarde. Boa a noite a todos.